quarta-feira, 30 de abril de 2008

As minhas dificuldades e o balanço geral no processamento do RVCC

Durante todo este percurso enfrentei imensas dificuldades e barreiras, a própria elaboração das reflexões e a agitação da minha vida pessoal que impedia o tempo necessário para as executar.
No início havia tempo suficiente para preparar os trabalhos, porque o processo ainda andava a meio gás, mas repentinamente surgiram solicitações por parte dos profissionais para adiantar os mesmos em simultâneo com alterações de leis que me davam a volta à cabeça.
Tive que adquirir computador e como já não me recordava de certas coisas tive que relembrar à pressão.
Senti dificuldades quando a inspiração era pouca e não havia bases para desenvolver, esforcei-me ao máximo para que a minha instrução e cultura se erguesse e mantivesse firme.
Havia temas que me sentia mais à vontade, outros nem tanto, mas para mim foi com muito gosto que os relatei, porque aqueles que eram mais complicados consegui dar a volta e demonstrar um bom resultado.
Foi tudo elaborado ao pormenor, apesar de possivelmente não transparecer, até o meu trevo da sorte que inseri no portefólio.
Também consegui fazer um blogue para demonstrar em público a minha opinião sobre a sociedade actual, mas ainda não consigo geri-lo muito bem.
Nestes últimos tempos tudo aconteceu ao mesmo tempo, a compra de casa que envolveu muitos processos burocráticos, a mudança da mesma, que cheguei a um certo ponto que tinha os meus bens pessoais e materiais divididos e entrava em pânico quando não encontrava algum documento que pertencia ao RVCC.
Na transição de casa há sempre muito trabalho, incluindo limpezas, movimentação de mobílias e electrodomésticos, mas que muitas vezes tive que deixar para trás, porque a minha prioridade era a conclusão do processo do RVCC.
Também a frequência de uma formação em Comércio na localidade de Tondela, através da empresa onde trabalho, me roubou o tempo precioso, já que éramos constantemente pressionados com a avaliação. As viagens são cansativas e muitas vezes à noite quando chegava ia directamente para a escola, não comia e nem via a minha família.
O stress e o enorme trabalho no emprego têm me deixado de rastos, nem falando das tarefas domésticas e a ausência da minha pessoa enquanto mãe e mulher.
Nunca me senti tão esgotada, pouco durmo, à noite tenho que fazer as reflexões e de manhã tenho que me levantar cedo para preparar os almoços e arranjar a minha filha para ir para a escola.
Superei tudo isto com a minha grande vontade e dedicação, existiu indivíduos com uma vida folgada que logo no acto de primeiro esforço desistiram e eu não sou assim.
Com todo este meu esforço e empenho só espero que o meu sonho se concretize, tenho esperança e vejo uma luzinha no final do túnel que me dá alento.
No geral foi uma experiência benéfica, pois foi testada a minha capacidade de força perante as dificuldades.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

As minhas aprendizagens e expectivas no processo RVCC

No início do processo fiquei muito expectante com o que se iria suceder, sabia que ia ser difícil e que tinha que me esforçar muito.
Logo que começei a minha auto biografia relembrei a utilização do computador, já que há muito tempo não o usava, necessitava dele para expor todos os meus trabalhos. Também recordei toda a construção frásica, pois tudo devia ser escrito com rigor, empenhava-me tanto que no final de cada reflexão verificava que realmente me tinha esmerado.
Consegui descrever as minhas características psicológicas indirectamente, com os meus actos da vida pessoal, profissional e social.
Reaprendi muitos conhecimentos em filosofia e psicologia, já que tive de reflectir em temas que abordavam temática a este nível, como por exemplo, os valores com que nascemos e vamos adquirindo e toda a envolvente social.
Relembrei os meus saberes de saúde, nomeadamente da Sida, de urbanismo, economia, ambiente, revivi a utilização de alguns equipamentos tudo de forma intensiva que agora qualquer informação que surge, fico logo alerta. Este percurso fez com que eu ficasse mais atenta e receptiva a qualquer tipo de notícia, no momento dá-me prazer ler e ver notícias para saber cada vez mais.
Sempre desejei obter o 12º ano de escolaridade, foi com esta ambição que me esforçei e lutei diariamente para o conseguir, tive sempre uma atitude positiva, apesar de muitos dias fraquejar com tanto trabalho.
No princípio tinha uma atitude muito positiva, pois tinha ânsia em desenvolver a minha biografia e tinha esperança em realizar o meu sonho o mais rápido possível, mas com os sucessivos trabalhos e o tempo a esgotar, comecei a desanimar e a ficar debilitada, mas sempre a trabalhar a 100 à hora. Agora no final já estou um pouco mais expectante, tenho todas as minhas reflexões executadas e preparada para ir a júri.
Mas de uma coisa não tenho dúvidas, agora sinto-me realmente mais culta.