As minhas dificuldades e o balanço geral no processamento do RVCC
Durante todo este percurso enfrentei imensas dificuldades e barreiras, a própria elaboração das reflexões e a agitação da minha vida pessoal que impedia o tempo necessário para as executar.
No início havia tempo suficiente para preparar os trabalhos, porque o processo ainda andava a meio gás, mas repentinamente surgiram solicitações por parte dos profissionais para adiantar os mesmos em simultâneo com alterações de leis que me davam a volta à cabeça.
Tive que adquirir computador e como já não me recordava de certas coisas tive que relembrar à pressão.
Senti dificuldades quando a inspiração era pouca e não havia bases para desenvolver, esforcei-me ao máximo para que a minha instrução e cultura se erguesse e mantivesse firme.
Havia temas que me sentia mais à vontade, outros nem tanto, mas para mim foi com muito gosto que os relatei, porque aqueles que eram mais complicados consegui dar a volta e demonstrar um bom resultado.
Foi tudo elaborado ao pormenor, apesar de possivelmente não transparecer, até o meu trevo da sorte que inseri no portefólio.
Também consegui fazer um blogue para demonstrar em público a minha opinião sobre a sociedade actual, mas ainda não consigo geri-lo muito bem.
Nestes últimos tempos tudo aconteceu ao mesmo tempo, a compra de casa que envolveu muitos processos burocráticos, a mudança da mesma, que cheguei a um certo ponto que tinha os meus bens pessoais e materiais divididos e entrava em pânico quando não encontrava algum documento que pertencia ao RVCC.
Na transição de casa há sempre muito trabalho, incluindo limpezas, movimentação de mobílias e electrodomésticos, mas que muitas vezes tive que deixar para trás, porque a minha prioridade era a conclusão do processo do RVCC.
Também a frequência de uma formação em Comércio na localidade de Tondela, através da empresa onde trabalho, me roubou o tempo precioso, já que éramos constantemente pressionados com a avaliação. As viagens são cansativas e muitas vezes à noite quando chegava ia directamente para a escola, não comia e nem via a minha família.
O stress e o enorme trabalho no emprego têm me deixado de rastos, nem falando das tarefas domésticas e a ausência da minha pessoa enquanto mãe e mulher.
Nunca me senti tão esgotada, pouco durmo, à noite tenho que fazer as reflexões e de manhã tenho que me levantar cedo para preparar os almoços e arranjar a minha filha para ir para a escola.
Superei tudo isto com a minha grande vontade e dedicação, existiu indivíduos com uma vida folgada que logo no acto de primeiro esforço desistiram e eu não sou assim.
Com todo este meu esforço e empenho só espero que o meu sonho se concretize, tenho esperança e vejo uma luzinha no final do túnel que me dá alento.
No geral foi uma experiência benéfica, pois foi testada a minha capacidade de força perante as dificuldades.
2 Comentários:
Força Fátima, li nas suas palavras que tem muita força de vontade em terminar este processo. Também eu estou neste momento no processo RVCC e sei bem que é complexo. Desejo-lhe muita sorte e vá dando notícias...
Depois de ler o seu blog,atrevo-me a dar-lhe os parabens pela forma como incute nas outras pessoas a força de vontade que tem.Eu tenho 72 anos,frequentei o 9ºano do RVCC no ano transacto, e actualmente estou no 12º ano.
Continue com essa força,tem um trabalho excelente.
Os meus parabens.
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